O Novembro Azul é o momento ideal para falar sobre a importância dos exames de rastreamento do câncer de próstata. Mas afinal, quando os homens devem começar essa rotina de prevenção?
O recomendado é que os exames sejam feitos anualmente e iniciados a partir dos 50 anos para aqueles que não apresentam fatores de risco. Porém, para homens com histórico familiar de câncer de próstata – especialmente se parentes de primeiro grau foram diagnosticados antes dos 65 anos – a orientação é que comecem aos 45 anos. Além disso, homens negros também devem iniciar o rastreamento mais cedo, a partir dos 45 anos, pois têm um risco maior de desenvolver a doença.
Os exames de rastreamento incluem o PSA (antígeno prostático específico) e exame de toque retal. O exame de PSA é um exame de sangue que mede a dosagem de uma proteína produzida pela próstata, quando aumentada pode significar doenças como o câncer de próstata. O toque retal é um exame físico feito pelo urologista para avaliar alterações como nódulos ou endurecimentos que possam indicar problemas, incluindo o câncer de próstata. Durante o exame, o médico insere o dedo, utilizando luvas e lubrificante, no reto do paciente para examinar a próstata, que se localiza próxima a essa região.
O procedimento é rápido, seguro e, embora possa causar desconforto, é uma importante ferramenta de diagnóstico. Quando realizado em conjunto com o exame de PSA (Antígeno Prostático Específico), o toque retal aumenta a eficácia na detecção precoce de alterações na próstata, essencial para o tratamento e melhores resultados de cura.
Vale lembrar que quanto mais cedo ocorrer a detecção, maiores são as chances de um tratamento bem-sucedido. Além disso, a frequência dos exames pode variar conforme cada caso, e o acompanhamento médico é essencial para definir a melhor abordagem.
Dr. Marco Túlio Cruvinel Urologista
CRM-GO 8910 / RQE 5352
- Urologista em Goiânia;
- Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU);
- Membro Internacional da Associação Americana de Urologia (AUA);
- Pós-Graduação em Cirurgia Robótica em Urologia pelo Hospital Israelita Albert Einstein.
